quarta-feira, 5 de outubro de 2011

greve dos correios

A greve dos Correios já dura 22 dias e deverá entrar no 23º nesta quinta-feira (6). O principal entrave entre os funcionários e o comando da estatal não é mais o tamanho do reajuste no salário, mas a divergência quanto à compensação dos dias em que a empresa ficou sem operar.

O aumento de 6,87% na remuneração mensal já foi aceito pela categoria, que descarta trabalhar aos finais de semana nos próximos oito meses, explicou nesta quarta-feira (5) o diretor da Fetcesp (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares), José Gonçalves de Almeida, o Jacó.

- Nós nos propomos a entregar o serviço parado e colocar em dia o que ficou para trás durante a greve. Nós não nos recusamos a trabalhar nos finais de semana e fazer hora extra, mas não queremos fazer um acordo para trabalhar todos os finais de semana de outubro até maio do ano que vem. Aí é uma punição.

Outra pendência que impede o fim da paralisação é o pagamento de um aumento linear, estipulado em R$ 80 pelos Correios, segundo Jacó.

- Outra coisa que está pegando é o aumento linear, proposto em R$ 80. Nós estávamos pedindo R$ 400, mas reduzimos para R$ 200.

Até as 19h desta quarta-feira, empregados dos Correios de 16 Estados e de BRasília e das cidades-satélite recusaram a proposta da estatal e decidiram manter a greve por tempo indeterminado.

As agências continuam fechadas no Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

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